Por Bernadette Vilhena
A
complexidade do mundo do trabalho sempre traz grandes desafios para
gestores e colaboradores. O conhecimento de importantes aspectos ligados
a gestão de pessoas é importante para melhorar o clima organizacional e
qualidade de vida no trabalho.
A partir das minhas experiências como consultora dentro das empresas, percebo muitas vezes a carência de aspectos humanísticos no cotidiano do trabalho. As habilidades técnicas, o domínio das atividades de trabalho são cuidados com muita atenção por todos, mas isso não é suficiente para contornar os conflitos que surgem no cotidiano empresarial.
Uma
das causas dos conflitos gira em torno da insatisfação pessoal dos
colaboradores. Já ouvi muitos depoimentos acerca do vazio existencial,
da baixa autoestima, da falta de objetivos. São homens e mulheres sem
tempo para cuidar de si e de seus afetos.
Uma
solução para minimizar esses conflitos e insatisfações é atenção dada
ao desenvolvimento humano. Programas promovidos pelas empresas com o
foco no crescimento das pessoas estimulam o potencial de cada um.
Condutas que giram em torno do respeito à subjetividade costumam gerar
um clima organizacional agradável e o fortalecimento das equipes.
Penso
que a qualidade dos processos da empresa passa pela qualidade dos
funcionários. Cada um precisa ser qualidade, por isso a atenção ao
desenvolvimento pessoal é importante:
“Não existe empresa 100% com funcionários 50%”
Programas
que promovam o autoconhecimento levam o colaborador a sair da zona de
conforto, a pensar fora da caixa. Atitudes assim melhoram a qualidade de
vida pessoal tendo como efeito a melhora no cotidiano empresarial.
Atenção! Esses
procedimentos não são formas milagrosas e as mudanças não acontecem
como mágica. O processo envolve muitos encontros, comprometimento e
troca de experiências. Na minha experiência vejo que as empresas que
optaram por um programa de desenvolvimento humano ganharam colaboradores
mais tranqüilos e conscientes de sua ação no mundo.
É preciso aprender SER.