maio 15, 2011

A Alegoria da caverna e as empresas


Por Bernadette Vilhena
O que a Alegoria da Caverna escrita por Platão no século VIII a.C. tem haver com as empresas atuais? Muita similaridade pode ser encontrada, é só pensar e estabelecer um paralelo. Para quê? Para fazer do cotidiano empresarial algo melhor, é claro! 

A ALEGORIA DA CAVERNA
 
... “Alguns homens estavam aprisionados em uma caverna desde o seu nascimento, presos por meio de uma corrente que os impossibilitava de se movimentarem. Havia dentro da caverna um fogo que os mantinham aquecidos e possibilitava que algumas sombras fossem projetadas no muro que se encontrava à frente deles. Em um determinado momento, um dos prisioneiros consegue se soltar e, atraído pela luz que vinha da abertura da caverna, investe em sua caminhada. Ao se deparar com o que se encontrava lá fora, verifica que as sombras que observava nos muros eram dotadas de significado real, tinham vida, e ia muito além do que ele imaginava ser real. Deslumbrado com as novas descobertas, retorna á caverna no intuito de contar aos companheiros as descobertas feitas e convencê-los a segui-lo, o que ocorreu com apenas alguns.” 
Interpretação e analogia com as empresas:

     I.    Homens da caverna: medo de mudanças, do desenvolvimento, do crescimento, do novo, do desconhecido. Sujeito passivo, acrítico, submisso. Detinham determinado conhecimento do mundo (sombras) que lhes eram suficientes. Observa-se hoje pessoas estagnadas, acomodadas em seu posto de trabalho, sem vontade de crescer profissionalmente, abrir novas possibilidades de trabalho.

     II.    Realidade: conhecimento que eles detinham. Sem interferência, sem inovação. Uma realidade sem consistência, irreal, superficial, ilusória – medo e insegurança. Observam-se profissionais que executam suas tarefas sem ter noção do todo que envolve sua produção. Alienação.

      III.    Libertação do prisioneiro: curiosidade, sede pelo desconhecido, sair das trevas. Desejo de crescimento em todos os aspectos – pessoal, social, cultural e intelectual. Abertura para todo conhecimento existente e passível de compreensão. Busca pessoal de autoconhecimento  e auto desenvolvimento, desejando ser atuante em sua vida e na empresa.
      IV.    Luz: representa a força que aguçou a curiosidade inicial do prisioneiro. Força que proporcionou sua liberdade da escuridão. É a luz que o conhecimento proporciona; a força que impulsiona o homem a querer aprender, crescer e se desenvolver.

     V.  O retorno do prisioneiro à caverna: de posse de toda amplitude da realidade que conheceu, precisava divulgá-la a seus companheiros de caverna e compartilhar com eles sua grande descoberta.É dever de todo indivíduo disseminar o conhecimento aos que permanecem na escuridão.

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